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2021

CURA

Comecei a perceber que precisava encontrar a cura. A cura do que não tem cura. Eu já sabia que precisava fazer uma ponte entre a fé e a ciência. Entre aceitar e lutar, entre calar e gritar, entre esperar e agir.

 

No inicio de 2018, Stephen Hawking morreu, e então entendi o que era a cura do que não tem cura. Hawking sofria de ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica), doença extremamente cruel. Quando diagnosticado, os médicos deram a ele mais três anos de vida. Ele viveu mais cinquenta, criativos.

 

Passei a procurar histórias antigas. Nilton Bonder, como bom rabino, é um ótimo contador de histórias. Lemos muitas lindas. Mas acabei me fascinando por uma contada pelo coreógrafo baiano Zebrinha. É a história de Obaluaê, orixá da doença e da cura, da rejeição e da adoção.

 

As feridas se transformando em pipoca é lindo demais.

Cura não é sobre o Theo, mas sobre o que o nascimento do Theo causou em mim.

 

Eu precisava terminar o espetáculo com o meu antídoto à crueldade: nunca perder a alegria. E agradecer por poder fazer parte dessa grande festa.

Deborah Colker

Criação, Coreografia e Direção

DEBORAH COLKER

 

Direção Executiva

JOÃO ELIAS

Direção Musical

CARLINHOS BROWN

 

Dramaturgia

NILTON BONDER

Direção de Arte e Cenografia

GRINGO CARDIA

Desenho de Luz

MANECO QUINDERÉ

Figurinos

CLAUDIA KOPKE

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